Impulsionada pela busca dos consumidores por mais saudabilidade e com o compromisso de garantir qualidade por meio de processos rigorosos, a produção e o consumo de farinha orgânica no Brasil vêm registando crescimento nos últimos anos. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 2016 a 2021, a produção aumentou cerca de 60%, passando de 18 mil para 29 mil toneladas.
O aumento da produção é reflexo do movimento do mercado, que têm ampliado a oferta de farinha orgânica, contribuindo para popularizar esse tipo de alimento e torná-lo mais acessível ao público em geral.
Por parte da indústria, a especialização exige adaptação e processos específicos para a produção da farinha de trigo orgânica. De acordo com Amedeo di San Marzano, presidente do Grupo Ocrim,fabricante da farinha Mirella, e pioneiro na produção de farinha orgânica no Brasil, a moagem exige especificidades desde o campo e a produção de trigo orgânico não permite falhas. “Tamanho cuidado cria um sistema de cultivo complexo e equilibrado, capaz de priorizar a preservação do meio ambiente a partir de princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável dos recursos naturais, considerando, também, as relações sociais e culturais”, acrescentou.
Com esses diferenciais produtivos, a farinha orgânica preserva os nutrientes naturais dos grãos, sendo rica em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes.
O Grupo Ocrim faz investimentos constantes em tecnologia, treinamentos e programas para atender os diferentes tipos de públicos com qualidade e segurança. Além disso, investiu em moinho de pedra para cumprir as especificações no processo de moagem, garantindo que não haja misturas de matérias-primas e assegurando credibilidade ao produto final.
De 2019 a 2021, a Ocrim registrou crescimento de vendas de farinha orgânica 2,4 vezes maior, comparado aos anos de 2017 e 2019. Em número percentuais, esse aumento significativo, de 2017 a 2021, foi de aproximadamente 106%.