A Danone Brasil lançou a linha Danone Zero, mirando a crescente demanda do consumidor por saudabilidade, que registrou um aumento de 12,6% em volume no varejo em 2024, segundo dados da Scanntech. O movimento visa atrair o segmento "zero/light", que cresce mais de 50% ao ano.
A estratégia da companhia, detalhada pelo CMO Marcelo Bronze, baseia-se em resolver a principal tensão da categoria zero: a percepção de sabor. A Danone Zero também se destaca apenas pela ausência de componentes, mas pela adição de valor nutricional, sendo fonte de cálcio e vitamina D. Os resultados de testes cegos, indicaram 61% de preferência pelo Danone Zero em comparação ao líder de mercado.
A iniciativa se apoia em três pilares: 1) Inovação contínua em nutrição, com forte investimento em ciência e tecnologia de alimentos; 2) Alinhamento à Jornada de Impacto Danone, integrando saúde e sustentabilidade; e 3) Diálogo técnico com profissionais de saúde, assegurando que o portfólio atenda e antecipe as demandas nutricionais.
O posicionamento de mercado também é estratégico. Diferente de Activia (foco digestivo, provavelmente via PROBIÓTICOS e FIBRAS) e Corpus (gestão de peso), o Danone Zero foca no consumo familiar, o maior segmento da categoria. Isso exige um perfil de sabor mais amplo e acessível, distanciando-se do nicho "dietético". O formato de embalagem (1,2 kg) reforça essa abordagem, exigindo uma operação de trade marketing robusta para garantir visibilidade e rotação adequadas no ponto de venda.