Na categoria de bebidas energéticas, equilibrar funcionalidade com considerações sensoriais é fundamental, já que ingredientes como cafeína, taurina e vitaminas, apesar dos seus benefícios, podem conferir sabores amargos que não são bem recebidos pelos consumidores modernos. A redução de açúcar e o uso de adoçantes alternativos são tendências crescentes, mas frequentemente apresentam sabores intensos e persistentes.
Para minimizar esses desafios, são empregadas técnicas avançadas de modulação e mascaramento de sabores, o que envolve ajustar cuidadosamente as formulações para equilibrar notas amargas e controlar sabores fortes, usando ingredientes de rótulo limpo para modular as papilas gustativas.
Uma abordagem comum é "adoçar, mas modificar", combinando certos tipos de estévia e sabores naturais para proporcionar uma base doce sem persistência de doçura. Essa combinação não apenas melhora a experiência sensorial, mas também aborda questões de solubilidade e dissolução, criando perfis de sabor mais agradáveis em bebidas funcionais.
Além disso, moduladores alostéricos positivos, como por exemplo a taumatina, são usados para realçar notas doces sem suprimir outros sabores desejados, permitindo ajustar a intensidade dos sabores ácidos e doces até atingir o perfil desejado da bebida energética.