Embora os consumidores estejam cada vez mais interessados em bebidas saudáveis com benefícios funcionais, o sabor ainda é o principal fator que influencia as suas decisões de compra. Segundo estudos recentes, 87% dos consumidores globais priorizam o sabor ao escolher uma bebida, independentemente dos benefícios à saúde. Além disso, a preocupação com ingredientes artificiais tem levado 55% dos consumidores a verificar frequentemente os rótulos nutricionais, sendo que 30% identificam "natural" como um atributo essencial.
As bebidas funcionais, como as que oferecem benefícios mentais ou físicos, estão em alta demanda, mas muitos consumidores são cautelosos quanto ao sabor. Ingredientes naturais, embora saudáveis, podem ter sabores indesejados. A estévia, por exemplo, é um adoçante natural popular, mas deixa um gosto residual semelhante ao alcaçuz. Para solucionar esses problemas, técnicas de mascaramento e modulação de sabor são essenciais.
Outro desafio está em produtos ricos em proteínas, que, muitas vezes, apresentam problemas de sabor e textura, como notas amargas ou de terra; o mascaramento é uma alternativa para suavizar esses perfis sensoriais.
Vitaminas, minerais e extratos botânicos também enfrentam desafios similares. Extratos de plantas como ashwagandha e ginseng, por exemplo, são extremamente amargos. Combinar sabores complementares, como frutas cítricas e chocolate, ajuda a melhorar a aceitação sensorial dessas formulações.
Além disso, bebidas com eletrólitos tendem a ter um sabor salgado, exigindo o uso de modificadores de sabor para reduzir essa percepção. Substituir o sódio por outros sais também pode melhorar o sabor, mas é necessário cuidado na escolha dos sabores complementares.